Todos os animais,com exceção do Homem, sabem que o principal objetivo da vida é usufruí-la - Samuel Butler
sábado, abril 30
quarta-feira, abril 27
Treino Canino - A atenção
Quanto maior a atenção, melhor e mais rápido será o aprendizado.
Quanto mais o seu cão estiver atento, mais depressa executará os comandos e mais rapidamente aprenderá.
Quanto mais atenção prestarmos, maiores são as nossas chances de obter sucesso na comunicação. Um bom exemplo disso são os cães que participam nas provas: eles prestam tanta atenção em seus condutores que nos dão a impressão de que aprenderam a ler lábios.
Existem vários truques para aumentar o grau de atenção do seu cão. De vez em quando falar baixo é uma delas, outra maneira é ter um comportamento imprevisível. por exemplo, ao passear ou andar pela casa, mude de direção subitamente, procurando enganar o cão - aqueles que gostam de ir à frente vão começar a prestar mais atenção, já que podem ser enganados quanto ao rumo que o seu mestre irá seguir. Também podemos elogiar o nosso cão quando ele estiver a prestar atenção ou ignorá-lo quando não estiver.
Como nós, os cães também querem que lhes prestemos atenção. Quase todos os cães adoram chamar a atenção, principalmente das pessoas da sua matilha, por isso repetem as coisas que provocam seu dono.
Os cães interpretam a nossa disciplina (gritos e sapatadas) como interação, e provavelmente irão repetir o ato para poder interagir novamente.
Uma das piores coisas para o cão é ser ignorado. Essa é uma técnica valiosa, e, quanto mais prática tivermos em utilizá-la para o treino, melhor será o resultado. O insucesso tem grande efeitos desmotivador nos animais.
Saber ignorar o nosso cão é uma arte, principalmente devido às suas habilidades naturais para chamar a nossa atenção. Alguns começam a fazer brincadeiras, e é quase impossível não cair na gargalhada. Outros fazem caras tristes que partem os nossos corações. Independentemente da técnica utilizada pelo seu cão, é importante não cair no truque, pois o treino irá por água abaixo, a não ser que o objectivo seja treinar o seu cão a fazer cara de coitado.
A atenção tem o poder de estimular determinadas partes do cérebro e inibir outras. Quando um gato passa na frente do cão ele fica tão interessado no gato que talvez não o obedeça. Isto não o deve desanimar, pelo contrário. Num estágio avançado da atenção ele irá valorizar muito a troca que lhe oferecer, seja ela qual for.
Só dê atenção ao seu cão nas situações positivas e ignore-o quando ele agir mal.
terça-feira, abril 26
Treino Canino - Castigo e recompensa
É muito complicado para nós imaginar que seja possível deixar de lado os gritos e castigos durante o treino do cão ou que eles sejam negativas para o mesmo. De fato, não podemos deixar de controlar e reprimir todas as atitudes negativas dos cães. A diferença é que faremos isso levando em conta a psicologia canina.
Devemos reprimir a atitude e não o cão.
O cão deve realizar dada ordem ou comportamento porque sabe que será recompensado e acarinhado. Esta conduta está relacionada com o condicionamento operante, que ensina que um cão, através de várias experiências, aprende que dado comportamento ou ação sua trará consequência. O animal vai então eleger ou reprimir dado comportamento tendo em conta o que foi aprendendo.
Por vezes torna-se necessário "punir" o animal por alguns comportamentos, mas isso deve ser feito de forma a que o cão não relacione o castigo a nós. Algumas vezes é muito difícil não deixar o cão perceber que estamos por trás da punição, mas isso é contornável.
IMPORTANTE: As brigas e castigos não são negativas apenas pelo fato de se perderem pontos na relação com o cachorro, mas também porque muitas vezes o cachorro quer atenção, e mesmo uma atenção negativa pode ser vantajosa para ele. Ou seja, quando se bate com o jornal no lombo do animal, ele está a ter exatamente o que pretende : atenção.
Se gritamos com um cão quando ele faz chichi pela casa, estamos a dar-lhe a atenção desejada. Da próxima vez que esse cão quiser atenção, ele poderá repetir o ato e será bem-sucedido novamente.
Equipamentos que ajudam a "punir" o cão
Há certos utensílios que podemos atirar para assustar o animal quando queremos adverti-lo para não fazer determinada coisa, mas devemos ter sempre muito cuidado para não lhe acertar. É importante que esses objetos possam ser atirados na direção do cão sem que ele os relacione diretamente connosco, para possibilitarem uma despersonalização da punição. O castigo apenas resulta se diminuir a frequência de um dado comportamento.
PODEMOS usar: molho de chaves pesadas, uma lata tapada cheia de parafusos e moedas, uma garrafa de plástico vazia, spray com água, substâncias amargas/spray com substâncias amargas.
Se estes utensílios forem utilizados de forma correta, além de eficazes, podem funcionar como repelente para o animal. Por exemplo, ao colocar a lata em cima de uma cadeira, evita-se que ele suba para ela.
Existem produtos especiais para evitar móveis roídos, são amargos e inofensivos. O cão também leva um susto com as chaves, dando mais poder para ambas ferramentas. Se o produto tiver um odor (por mais fraco que seja), poderá ser aproveitado e colocado na lata e nas chaves, assim o seu cachorro relacionará o odor com uma atitude errada. Isto deve ser tudo feito com cuidado de forma a não traumatizarmos o animal.
Estes castigos são conhecidos como castigo positivo, porque diminuem a frequência de um comportamento através da aplicação de algo indesejável ao animal.
Estes castigos são conhecidos como castigo positivo, porque diminuem a frequência de um comportamento através da aplicação de algo indesejável ao animal.
Atenção: Toda e qualquer punição deve ter o objetivo de inibir o ato e nunca o de ser represália ou vingança! Assim que se atinge o objectivo, a punição deve cessar como se jamais tivesse existido.
Outro tipo de castigo seria o castigo negativo, no qual um comportamento é reprimido através da retirada de algo desejável para o animal: se o cão salta para as cadeiras a pedir comida, ele irá ser colocado numa divisão da casa diferente, na qual não tem acesso à mesa; se o cão trinca a mão do dono enquanto brinca, a mão deixa de lhe ser apresentada.
Ambos os castigos apenas funcionam se forem aplicados no momento exato do comportamento indesejado.
Outro tipo de castigo seria o castigo negativo, no qual um comportamento é reprimido através da retirada de algo desejável para o animal: se o cão salta para as cadeiras a pedir comida, ele irá ser colocado numa divisão da casa diferente, na qual não tem acesso à mesa; se o cão trinca a mão do dono enquanto brinca, a mão deixa de lhe ser apresentada.
Ambos os castigos apenas funcionam se forem aplicados no momento exato do comportamento indesejado.
TREINO SEM TRAUMAS
Cada comando e cada aprendizagem carregam consigo muitos significados que ficarão como lembranças no subconsciente do cão. O nosso objectivo é fazer com que o cão responda aos nossos comandos o mais prazerosamente possível, e para isto devemos tomar uma série de cuidados desde a primeira lição.
Qualquer fator negativo durante o aprendizagem contribuirá para uma resposta menos eficiente e para a má vontade do seu cão em efetuar o comando, já que subconscientemente ele vai relacionar o comando com os fatores do aprendizado.
* Nunca reprima o cão MAS sim a atitude;
* Planeje as punições para que o cão não as relacione consigo. Por exemplo, coloque alguma substância amarga no pé do sofá para que o gosto mau seja a punição, e não uma chinelada aplicada por si.
* Evite que seu cão relacione qualquer coisa desagradável com o aprendizado, como, por exemplo, apertar o lombo ou sufocá-lo com a coleira estranguladora para que ele se sente. Além de desagradáveis, essas atitudes estão diretamente relacionadas consigo!
* Aprenda a ignorar o seu cão como forma de punição. É uma ótima maneira de fazer seu cão valorizar ainda mais sua presença e uma atitude muito eficiente para controlar o comportamento.
A Troca
O condicionamento opera por meio de trocas positivas do ponto de vista do condicionado e não do condicionado. Devemos desenvolver a capacidade de observar o que é realmente para o nosso cão uma troca positiva e o que não é, em cada situação. Só assim poderemos condicioná-lo eficazmente.

Devemos ter em mente que, se quisermos modificar ou controlar o comportamento do animal através do treino, será sempre necessário haver uma troca interessante para o cão. Algo que ele goste tanto ao ponto para fazer algo por ele!
O cão aprenderá na base de troca e vai-se comportar de acordo com o esperado na expectativa da troca, mesmo que às vezes ela não se dê - resposta condicionada.
Objectos para a troca:
Os melhores são aqueles que sabemos serem desejados pelo nosso animal - petiscos, ração, brinquedos, caricias, etc.
Uma boa troca para um cão que puxa a coleira para ir passear de carro seria, quando ele obedecesse o comando de deitar e esperar, dar-lhe a recompensa do passeio de carro.
Alguns reforços funcionam bem em certas condições, como, por exemplo, no espaço do seu quintal, mas não funcionam tão bem quando o seu cão está solto no parque. Nesse caso, temos duas opções: uma, a troca do reforço por alguma coisa ainda mais interessante para o cão, outra, não soltá-lo durante as primeiras aulas do treino para diminuir tanto a ansiedade do cachorro quanto a possibilidade de ele se distrair.
Petiscos costumam ser o reforço universal, já que são poucos os cães que não adoram esse tipo de recompensa.
Muitas pessoas são contra os petiscos como reforço para o treino, assim como qualquer outro tipo de comida, pois apresentam algumas desvantagens:
* Só funcionam bem quando o cão está com fome.
* Será obrigado a carregar petiscos grande parte do tempo.
* Deve-se tomar cuidado para não desbalancear a dieta do animal.
Porém, nos casos de cães que não adoram algum objeto em especial ou não se satisfazem somente com um afago, petiscos são sempre uma boa saída.
Jamais corra atrás do cão se ele estiver a fugir com o objecto, pois é exatamente o que ele quer, e assim estamos a recompensa-lo pela desobediência! Fica assim evidente que cada recompensa tem seus defeitos e qualidades, mas o importante é utilizar um reforço que valha a pena para o seu cão, e aí a própria vontade de aprender valorizará cada vez mais a sua atenção e o seu carinho.
Conforme o treino for evoluindo o cão vai começar a encarar como um desafio conseguir a recompensa e, a partir daí, o prêmio não terá tanto valor em si mesmo, passando a significar para o cão que ele agiu corretamente. Quando se atinge esse ponto, qualquer objecto ou mesmo um afago têm um enorme valor.
Não devemos insistir ou obrigar o nosso cão a obedecer em troca de qualquer coisa. Assim que nos dermos conta de que num determinado momento aquela troca não vale a pena para o cão, não devemos insistir e, sim, procurar uma outra estratégia.
Como valorizar Um objecto de TROCA
Existem técnicas para aumentar o valor da recompensa para o cão. O ideal seria ter uma recompensa tão valiosa para o animal que qualquer outro estímulo não o motivaria mais do que a possibilidade de ganhar o objecto.
É possível atingir esse ponto, e nem é tão difícil quanto isso! Uma bola, por exemplo, já costuma ter um determinado valor para o seu cão mas, se tiver a capacidade de tornar a pessoa ou o cachorro que estiver com ela o centro das atenções, terá ainda mais valor.
Para isso, guarde uma bola (ou um determinado objeto) e, sempre que achar adequado, ofereça-a para o cachorro com o maior entusiasmo e se ele a apanhar demonstre a sua atenção, brincando com o cão até que ele solte a bola.
Assim que isso acontecer, apanhe-a rapidamente e brinque você mesmo com ela. Após essa brincadeira, guarde o objecto para que ele não perca o seu lado apelativo, já que ele deve significar sempre alegria e divertimento. Se a técnica for feita corretamente, a bola (objecto) irá terá um grande valor para o seu cão, e ele vai obedecer-lhe com o maior prazer para poder recebê-la.
Alternativas para a troca
E o que se pode fazer quando quisermos que o cão venha até nós mas não tivermos nenhuma troca a altura para lhe oferecer?
No inicio da aprendizagem evite desapontar o cão e aja inteligentemente. Atraia a atenção dele sem que ele perceba que está a querer fazer isso. Uma das melhores maneiras é sair a correr numa direção e fingir que não está a ligar nenhum para o cão. Dificilmente ele deixará de segui-lo e de se aproximar de si depois de alguns segundos. MAS NÃO ABUSE DESTE TRUQUE PORQUE ELE APRENDE-O LOGO!
Um outro caso seria a necessidade de pôr o cão num lugar de que ele não goste ou levá-lo para fazer alguma coisa que ele detesta, por exemplo: colocá-lo dentro do canil, levá-lo à cozinha para tomar remédio, ao jardim para tomar banho, etc. Jamais o chame! Simplesmente vá até onde ele estiver e pegue-o, não lhe dê a chance de escapar, e assim sempre que pressentir que algo de "mau" está para acontecer ele vai-se conformar e não vai tentar fugir, pois, se tentar, sabe que vai fracassar. O importante é não trocar uma obediência ao seu comando por uma coisa desagradável. Nenhum cão iria gostar de obedecer ao dono todo feliz para depois ter um banho ou um comprimido na garganta como resultado!
Não lhe ensine coisas que depois em situações diferentes não quer que ele cumpra. Isso confunde muito o cão. Se não quer que ele suba para o colo de pessoas quando vêm a sua casa, não o permita subir para o seu quando estiver sozinho.
*A troca deve sempre valer a pena para o cão.
* Se o cão não mostrar interesse pela troca, suspenda imediatamente o treino e
modifique as condições para introduzir alguma coisa mais valiosa para ele.
* Quando não tiver coisa alguma para trocar, simplesmente não ordene nada! Se precisar que ele vá a algum lugar ou assuma uma determinada posição, leve-o ao local ou faça o que deve ser feito.
* As trocas obviamente vantajosas para o cão em casa muitas vezes perdem o seu atrativo quando ele estiver solto ou a passear no parque.
segunda-feira, abril 25
Amor para o seu Cão
Amor e entendimento
Se realmente amamos os nossos cães, devemos procurar entendê-los o melhor que podemos! Se nós não tivermos essa capacidade, como podemos esperar que eles nos entendam se possuem apenas uma fração da nossa inteligência? Muitos conflitos ocorrem entre humanos e cães por simples desentendimento. Quanto mais estudarmos os cães e seu meio de comunicação, melhor será nosso entendimento e maior o nosso amor por eles. Quanto melhor for nossa comunicação, maior será a harmonia e menor o stress dessa relação.
Nós devemos evitar a qualquer custo decepcionar o nosso cão afectivamente. Estudos mostraram que quanto mais o seu cão o amar melhor e mais rápido será seu condicionamento. Quanto maior a confiança e o amor pelo seu dono, menor será a sua ansiedade e maior será a vontade de fazer o acertado!
Quando as coisas fazem sentido para o seu cão, a vontade dele pensar e de vencer desafios vai crescendo, e é a partir daí que o treino avança e o cão passa a realmente a adorar o treino.
Devemos ter um cuidado enorme para não ensinarmos ao filhote coisas que não queremos que faça quando crescer.
Para o cão é muito confuso e stressante ser reprimido por apresentar um comportamento que lhe foi ensinado, durante meses, pelo próprio dono. Ao levantarmos um filhote, colocando-o no sofá e acariciando-o, nós estamos a treina-lo para subir no sofá e, quando ele ficar maior, talvez não queiramos mais que ele faça isso.
Essa mudança brusca poderá atrapalhar a relação que temos com nosso cão.
Atenção: Amor incondicional não significa mimar o seu animal ou garantir-lhe direitos iguais aos seus. Cães mimados não respeitam o dono, o que também ocorre com os animais que têm os mesmos direitos que os outros membros da casa, como dormir na sua cama, etc.
Essa mudança brusca poderá atrapalhar a relação que temos com nosso cão.
Atenção: Amor incondicional não significa mimar o seu animal ou garantir-lhe direitos iguais aos seus. Cães mimados não respeitam o dono, o que também ocorre com os animais que têm os mesmos direitos que os outros membros da casa, como dormir na sua cama, etc.
Adaptado de : Adestramento Inteligente , Alexandre rossi
domingo, abril 24
sexta-feira, abril 22
Garrano
O Garrano é a raça de cavalos portuguesa mais antiga, estando presente no Norte de Portugal desde tempos pré-históricos. Pode inclusivamente ser encontrado em pinturas rupestres um cavalo muito semelhante ao Garrano, o que nos leva a pensar que de que este pónei sofreu poucas alterações ao longo do tempo.
Os Celtas, um povo do Norte da Europa, deixaram algumas marcas no Norte de Portugal. Traziam com eles um pequeno cavalo muito parecido com o nosso Garrano. Hoje, o Garrano é considerado um cavalo de Tronco Celta (Equus caballus celticus), ao qual pertencem também: Asturcón (Astúrias) , Pottock (País Basco), Pura Raça Galega (Galiza), Exmoor, Dartmoor, Higland, Connemara e Shetland (Reino Unido).
O nosso primeiro rei (D. Afonso Henriques) e o seu exército se deslocasse em cavalos garranos. Que outra raça de cavalos existia no Norte de Portugal?
Em tempos podia ser encontrado por todo o país, actualmente encontra-se no seu solar de dispersão: Minho eTrás-os-Montes. Devido ao baixo número de exemplares, o Garrano é considerado uma espécie ameaçada de extinção. Pode ser observado em estado semi-selvagem no Parque Nacional da Peneda Gerês, Serra da Cabreira, Serra Amarela, Sta. Isabel (Teraas de Bouro), Outeiro (Viana do Castelo) e Serra de Arga (Ponte de Lima).
“Garrano” deriva de "gher", que significa "baixo” ou “pequeno" e que originou a palavra "guerran" que significa cavalo em galego.
Durante muitos anos viveu em estado semi-selvagem, sendo utilizado em trabalhos agrícolas, transporte e sela pela população do Norte.
Temperamento
Quando se começou a ganhar consciência da necessidade de preservar estes cavalos, redescobriu-se o temperamento dócil e amistoso dos Garranos que os tornam ideias para crianças. São de treino fácil e dão-se bem terrenos montanhosos.
Fortes e resistentes, estes cavalos suportam bem os rigores do tempo transmontano.
Fortes e resistentes, estes cavalos suportam bem os rigores do tempo transmontano.
Descrição
O Garrano é considerado um pónei devido à baixa estatura, mede no máximo 135 cm.
De aspecto rústico, o Garrano é um autóctone Peninsular, mas sofreu alguns cruzamentos.
Os cavalos árabes não tiveram grande influência no Garrano.
A pelagem é castanha normalmente sem malhas.
De aspecto rústico, o Garrano é um autóctone Peninsular, mas sofreu alguns cruzamentos.
Os cavalos árabes não tiveram grande influência no Garrano.
A pelagem é castanha normalmente sem malhas.
Utilidade
Durante muito tempo, o Garrano foi utilizado pela população na agricultura e como cavalo de transporte e sela. Chegou ainda a prestar serviços no exército.
Tipo
Hipermétrico (peso cerca de 290 kg) e mediolíneo.
Altura
Medida ao garrote, com hipómetro, nos animais adultos (3 anos para as fêmeas e 4 anos para os machos). O máximo permitido 1,35 m.
Em média:
· Fêmeas 1,28 m
· Machos 1,30 m
Pelagem
Castanha comum, podendo tender para o escuro. Quase sempre sem sinais. Topete farto. Crinas pretas, tombando para ambos os lados. Cauda também preta.
Temperamento
Nobre, sóbrio, dócil, com muita vivacidade. É um cavalo de fundo, fácil de ensinar e resistente.
Andamentos
Geralmente fáceis, rápidos, de pequena amplitude mas altos. Nos caminhos de montanha são firmes, a subir e a desce, e cuidadosos com pedras e obstáculos das estradas acidentadas.
Tendência natural para a Andadura (molliter incedere) * e Passo Travado (numeratim)**
* O cavalo executa balanceando-se e adiantando ao mesmo tempo os dois membros do mesmo lado, e neste passo metendo tanto a perna, que o pé se adianta sob a pegada da mão, sendo simultâneas as pancadas de cada bípede lateral. É o molliter incedere , andar suavemente.
** Cavalo executa levantando e apoiando separadamente cada membro, de modo que as pancadas de cada um se ouvem todas separadamente. É o numeratim dos romanos: um, dois, três, quatro, não como no passo no qual os apoios são dois a dois.
Aptidão
Sela e transporte de carga, com especial predisposição para tiro ligeiro (Atrelagem) e percursos de montanha e equitação.
Cabeça
Perfil recto, por vezes côncava sendo esta última característica apanágio da sua pureza étnica. Cabeça fina mas vigorosa. O crânio insere-se sempre na face com grande inclinação, de forma que a parte superior da fronte é convexa de perfil; a crista occipital é pouco saliente em relação aos côndilos. Órbitas salientes sobre a fronte, transversalmente plana. Os olhos são redondos e expressivos. Narinas largas. Orelhas médias. Os dentes são característicos. As ganachas são fortes e musculosas.
Pescoço
Bem dirigido e musculoso, mas curto e grosso, especialmente nos garanhões.
Bem dirigido e musculoso, mas curto e grosso, especialmente nos garanhões.
Garrote
Peitoral
De amplitude média e musculoso.
Costado
De costelas chatas e verticais, inseridas obliquamente na coluna vertebral proporcionando um flanco harmonioso.
Garupa Forte, arredondada e larga, tendente para o horizontal, de comprimento e largura de dimensões idênticas.
Espádua
Vertical e curta.
Dorso
Bem dirigido, tendendo para o horizontal.
Rim
Musculoso, um pouco convexo, bem ligado ao dorso e garupa.
Membros
Aprumados, curtos mas grossos. Fortes, de quartelas direitas. Cascos cilíndricos.
Puro sangue Lusitano
Puro Sangue Lusitano é uma raça de cavalos com origem em Portugal. É o cavalo de sela mais antigo do Mundo, sendo montado aproximadamente há mais de 5.000 anos. Os seus ancestrais são comuns aos da raça Sorraia e Árabe. Essas duas raças formam os denominados cavalos ibéricos, que evoluíram a partir de cavalos primitivos existentes na Península Ibérica dos quais se supõe descenderem directamente o pequeno grupo da raça Sorraia ainda existente. Pensa-se que essa raça primitiva foi cruzada com cavalos Brad oriundos do Norte de África e mais tarde tiveram também influência do Árabe.
O Puro Sangue Lusitano apresenta aptidão natural para alta escola (Haute École) e exercícios de ares altos, uma vez que põe os membros posteriores debaixo da massa com grande facilidade. Assim, o Lusitano revela-se não só no toureio e equitação clássica, mas também nas disciplinas equestres federadas como dressage, obstáculos, atrelagem e, em especial, equitação de trabalho, estando no mesmo patamar que os melhores especialistas da modalidade.
TIPO: Eumétrico (peso cerca dos 500 kg); mediolíneo; subconvexílineo (de formas arredondadas), de silhueta inscritível num quadrado.
ALTURA: média ao garrote (cernelha) , medida com hipômetro, aos 6 anos:
Fêmea 1,55m Machos 1,60
Fêmea 1,55m Machos 1,60
PELAGEM: As mais apreciadas são a tordilha (ruça) e a castanha, em todos os seus matizes.
TEMPERAMENTO: Nobre, generoso e ardente, mas sempre dócil e sofredor.
ANDAMENTOS: Ágeis e elevados, projetando-se para diante, suaves e de grande comodidade para o cavaleiro.
APTIDÃO: Tendência natural para a concentração, com grande predisposição para exercícios de Alta-Escola e grande coragem e entusiasmo nos exercícios da gineta (combate, caça, toureio, manejo de gado, etc).
CABEÇA: Bem proporcionada, de comprimento médio, delgada e seca, de ramo mandibular pouco desenvolvido e faces relativamente compridas, de perfil levemente subconvexo, fronte levemente abaulada (sobressaindo entre as arcadas supraciliares), olhos sobre o elíptico, grandes e vivos, expressivos e confiantes. As orelhas são de comprimento médio, finas, delgadas e expressivas.
PESCOÇO: De comprimento médio, rodado, de crineira delgada, de ligação estreita à cabeça, largo na base, e bem inserido nas espáduas, saindo do garrote (cernelha) sem depressão acentuada.
GARROTE: (cernelha) Bem destacado extenso, numa transição suave entre o dorso e o pescoço, sempre mais levemente elevado que a garupa. Nos machos inteiros fica afogado em gordura, mas destaca-se sempre bem das espáduas.
PEITORAL: De amplidão média, profundo e musculoso.
COSTADO: Bem desenvolvido, extenso e profundo, costelas levemente arqueadas, inseridas obliquamente na coluna vertebral, proporcionando um flanco curto e cheio.
ESPÁDUAS: Compridas, oblíquas e bem musculadas.
DORSO: Bem dirigido, tendendo para o horizontal, servindo de traço de união suave entre o garrote e o rim.
RIM: Curto, largo, levemente convexo, bem ligado ao dorso e à garupa com a qual forma uma linha contínua e perfeitamente harmônica.
GARUPA: Forte e arredondada, bem proporcionada, ligeiramente oblíqua, de comprimento e largura de dimensões idênticas, de perfil convexo, harmônico, e ponta das ancas pouco evidentes, conferindo à garupa uma secção transversal elíptica.
Cauda saindo no seguimento da curvatura da garupa, de crinas sedosas, longas e abundantes.
MEMBROS: Braço bem musculado, harmoniosamente inclinado.
Antebraço bem aprumado e musculado
Joelho seco e largo
Canelas sobre o comprido, secas e com os tendões bem destacados
Boletos secos, relativamente volumosos, e quase sem machinhos.
Quartelas relativamente compridas e oblíquas.
Cascos de boa constituição, bem conformados e proporcionados, de talões não muito abertos e coroa pouco evidente.
Nádega curta e convexa
Coxa musculosa, sobre o curto, dirigida de modo qua a rótula se situa na vertical da ponta da anca.
Perna sobre o comprido, colocando a ponta do curvilhão na vertical da ponta da nádega.
Curvilhão largo, forte e seco.
Os membros posteriores apresentam ângulos relativamente fechados.
Antebraço bem aprumado e musculado
Joelho seco e largo
Canelas sobre o comprido, secas e com os tendões bem destacados
Boletos secos, relativamente volumosos, e quase sem machinhos.
Quartelas relativamente compridas e oblíquas.
Cascos de boa constituição, bem conformados e proporcionados, de talões não muito abertos e coroa pouco evidente.
Nádega curta e convexa
Coxa musculosa, sobre o curto, dirigida de modo qua a rótula se situa na vertical da ponta da anca.
Perna sobre o comprido, colocando a ponta do curvilhão na vertical da ponta da nádega.
Curvilhão largo, forte e seco.
Os membros posteriores apresentam ângulos relativamente fechados.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
